sexta-feira, 25 de março de 2011

Guerra do Paraguai - seculo XIX

GUERRA DO PARAGUAI
História da Guerra do Paraguai, as causas do conflito, a derrota do Paraguai de Francisco Solano Lopez
guerra do paraguai
Batalha durante a Guerra do Paraguai
A Guerra do Paraguai teve seu início no ano de 1864 a partir da ambição do ditador Francisco Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o território paraguaio e obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de inúmeros obstáculos impostos às embarcações brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso através da capital paraguaia. 
Visando a província de Mato Grosso, o ditador paraguaio aproveitou-se da fraca defesa brasileira naquela região para invadi-la e conquistá-la. Fez isso sem grandes dificuldades e, após esta batalha, sentiu-se motivado a dar continuidade à expansão do Paraguai através do território que pertencia ao Brasil. Seu próximo alvo foi o Rio Grande do Sul, mas, para atingi-lo, necessitava passar pela Argentina. Então, invadiu e tomou Corrientes, província Argentina que, naquela época, era governada por Mitre. 
Decididos a não mais serem ameaçados e dominados pelo ditador Solano Lopes, Argentina, Brasil e Uruguai uniram suas forças em 1° de maio de 1865 através de acordo conhecido como a Tríplice Aliança. A partir daí, os três paises lutaram juntos para deterem o Paraguai, que foi vencido na batalha naval de Riachuelo e também na luta de Uruguaiana. 
Esta guerra durou seis anos; contudo, já no terceiro ano, o Brasil via-se em grandes dificuldades com a organização de sua tropa, pois além do inimigo, os soldados brasileiros tinham que lutar contra o falta de alimentos, de comunicação e ainda contra as epidemias que os derrotavam na maioria das vezes. Diante deste quadro, Caxias foi chamado para liderar o exército brasileiro. Sob seu comando, a tropa foi reorganizada e conquistou várias vitórias até chegar em Assunção no ano de 1869. Apesar de seu grande êxito, a última batalha foi liderada pelo Conde D`Eu (genro de D. Pedro II). Por fim, no ano de 1870, a guerra chega ao seu final com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora. 
Conclusão: Antes da guerra, o Paraguai era uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país independente das nações européias. Para a Inglaterra, um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países latino-americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Foi por isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da tríplice aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era interessante para a Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de sucesso e independência na América Latina. Após este conflito, o Paraguai nunca mais voltou a ser um país com um bom índice de desenvolvimento econômico, pelo contrário, passa atualmente por dificuldades políticas e econômicas.

Mulheres na Grecia

A vida em família na Antiguidade Clássica - O importante papel da mulher!!!
Como eram as relações familiares na Grécia e Roma antigas
Imagem-de-arte-grega
A arte grega nos coloca em contato com o cotidiano das famílias, como nesse caso
em que podemos ver uma jovem mulher trabalhando com fiação e tecelagem,
provavelmente confeccionando um tapete ou uma coberta.

Grécia
A formação de uma família entre os gregos não começava sempre da mesma forma, havia variações de acordo com a origem das pessoas. Entre os camponeses, por exemplo, era comum que os jovens se conhecessem na lavoura e que, a partir dos contatos estabelecidos no trabalho, viessem a namorar e depois se casar. No caso das moças ricas, provenientes das linhagens nobres, os casamentos eram arranjados de acordo com conveniências.
Isso significava que os pais das jovens procuravam casamentos em que famílias de uma mesma origem social e padrão econômico pudessem unir suas fortunas através do matrimônio de seus filhos. Eram feitas oferendas aos deuses (especialmente a Artêmis, a protetora das mulheres) e oferecido um dote ao noivo e a seus familiares. Esse presente de casamento dado pelo pai da noiva consistia em terras, bens de alto valor e, até mesmo, dinheiro.
O dia em que o casamento se consolidava marcava a mudança da noiva para seu novo lar, a casa da família de seu marido. Somente no dia seguinte ao casamento é que os parentes e amigos próximos iriam dar presentes em uma visita ao lar do novo casal.

quarta-feira, 2 de março de 2011

DESAFIO GRÉCIA ANTIGA: Filosofia, Matemática e a beleza do mun

DESAFIO GRÉCIA ANTIGA: Filosofia, Matemática e a beleza do mundo
Na Grécia Antiga a Filosofia e a Matemática ajudaram a estabelecer os conceitos teóricos do belo.
A beleza foi relacionada com a forma de todas as coisas.
Para alguns filósofos, que concebiam o mundo como um todo ordenado e governado por uma única lei, deveria ser possível explicar a origem de todas as coisas a partir de fórmulas.
Obras como o Partenon, templo em homenagem à deusa Atena, erigido na acrópole de Atenas, representam o ideal de beleza dos antigos gregos e servem de modelo para uma infinidade de outras construções.
O filósofo Pitágoras, que também era matemático, procurou estabelecer regras precisas para limitar a realidade, proporcionando ordem e inteligibilidade ao mundo.
Suas ideias ajudaram a estreitar os vínculos entre a estética e a Matemática, pois para ele, apenas os números seriam capazes de proporcionar a compreensão do universo (segundo Pitágoras, o princípio de todas as cosias era o número).
Assim, nasceu a visão estética-matemática do universo: as coisas existem porque estão ordenadas, e estão ordenadas porque nelas se cumprem leis matemáticas, que são, por sua vez, a condição de existência e de beleza.



Essa premissa filosófica foi demonstrada por meio da música, na qual os pitagóricos (seguidores do pensamento de Pitágoras) identificaram uma ordenação de acordo com determinadas relações matemáticas.
Em outras palavras, relações matemáticas regulam os sons musicais, as proporções em que se baseiam os intervalos, a relação entre a longitude de uma corda e a altura de um som.
Para os pitagóricos a ideia de harmonia musical se associa estreitamente a qualquer regra para a produção do belo.
E, a palavra-chave para se compreender isso é proporção.
Para entendermos melhor a ideia grega de beleza, propomos um desafio a você!
Desejamos que você demonstre como as relações matemáticas orientam a produção de tudo aquilo que consideramos como sendo belo.

Até aí, está fácil o desafio.
Para dificultar um pouco, estabelecemos que a referida demonstração deve contemplar exemplos de todos os períodos históricos, ou seja, da Idade Antiga, Média, Moderna e Contemporânea.
Portanto, se você gosta de desafios, aí está a sua chance de provar do que você é capaz!!!
Regras básicas:
1- o desafio pode ser realizado individualmente ou em grupos de no máximo 4 pessoas;
2- a demonstração é livre, ou seja, você tem a liberdade de escolher o formato de sua apresentação;
3- o prazo final para a entrega do desafio cumprido é (data: 18 de abril - turma do 1º Ano do Ens. Médio).
Premiação:
Será considerada a melhor apresentação aquela que ousar romper com a mediocridade, isto é, a apresentação deve ser criativa, inovadora, divertida e séria ao mesmo tempo.
Então, que tal enfrentar o desafio e provar que o belo que tanto admiramos pode ser demonstrado por meio da matemática e da filosofia?